ARTIGO: O preço do amanhã
- Vinícius Willig
- 9 de ago. de 2018
- 2 min de leitura
Nos últimos meses, uma triste rotina tem se repetido nas manchetes dos jornais que circulam na nossa região. Cada vez mais frequentes, os fechamentos de empresas e anúncios de diminuição da atividade de trabalho no Vale do Paranhana causam impacto direto na nossa economia e deixam um ponto de interrogação sombrio com relação ao futuro.
Além das medidas urgentes de preservação de emprego e renda por parte do Poder Público, é imperioso que seja realizado um planejamento a médio e longo prazo que permita que a nossa região consiga fortalecer sua economia, principalmente o setor coureiro-calçadista, diante das novas e constantes mudanças afetam o mercado de trabalho.
Não podem ser ignoradas, por exemplo, as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de produção industrial. A Indústria 4.0 é uma realidade cujos reflexos estão cada vez mais presentes nas linhas de produção.
Nesse sentido, a Educação é a mais poderosa ferramenta de preparação para o futuro. Instigar os estudantes a serem pesquisadores, desde o ensino fundamental, é uma medida crucial para formar cidadãos mais preparados para os desafios que se apresentarão no futuro. Já no ensino médio, além da pesquisa, a formação técnica também deve ser considerada parte fundamental dos componentes curriculares.
Analisando os números recentes do IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os municípios brasileiros nas áreas de Emprego & renda, Educação e Saúde, é importante observar como os índices da Educação de Igrejinha têm avançado substancialmente, graças ao trabalho incansável de muitas mãos.
Toda a atenção do mundo nessa área é fundamental em um momento de indefinições políticas e econômicas como o que vivemos atualmente, pois retrocessos podem ter um efeito devastador. Que preços poderemos pagar amanhã pelos caminhos errados tomados hoje? Ou ainda, quanto custará aquilo que eventualmente deixarmos de fazer? Custará mais do que prejuízos econômicos. Custará empregos. Custará qualidade de vida. Custará o futuro.
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